Quando o yogi se torna qualificado,
através da prática da disciplina ética,
por abster-se de ações ilícitas (yama)
e da auto-superação (niyama),
pode (então) começar a prática
de asanas e as outras técnicas.
Yoga Bhasya Varana, II:29
Ahimsa é muito mais do que uma ordem para não matar, não ser violento, tem um significado positivo mais amplo, significa AMAR. Um amor que abrange toda criação.
O cultivo da ação pacífica em relação a si próprio é essencial para que a ação pacífica com relação ao mundo possa de fato se tornar uma realidade.
A violência nasce do medo, da fraqueza, da ignorância ou da inquietação. A violência tende a declinar quando os homens aprendem a basear sua fé na realidade e na investigação, não na ignorância e na suposição.
A ação pacífica pode transformar todas as nossas ações. Paz gera mais paz!
Ação pacifica conosco e com o mundo, somos uno e também o todo.
Swami Kuvalayananda vê ahimsa não apenas do ponto de vista físico, mas da sua presença em pensamentos. A violência nos pensamentos pode ser pior do que a violência em si, [quando praticada sem a intenção e sem ressentimentos].
A não-violência não se aplica apenas aos outros, mas também na relação que temos com nós mesmos. A Não-Violência real é o estado de não se machucar, ou machucar alguém verbalmente, mentalmente e fisicamente.
Muitas vezes quando tratamos nosso tempo como se fôssemos uma máquina, os problemas de saúde causados por estresse, falta de sono, ansiedade, fadiga, etc., se tornam mais propícios a ocorrerem.
Ahimsa pode ser interpretada como não fazer mal a nenhuma criatura viva, o que se estende a ter uma alimentação vegetariana.
Praticando ahimsa colocamos nossa consciência no amor e soltamos as ações por esse caminho.
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